Separação… Quem já passou ou está passando por isso?
“Quem não sabe ser ímpar, jamais saberá ser par” (Silvia Malamud).
Este artigo inicia uma série que vou escrever em comemoração aos 10 anos do início da minha jornada de volta à vida.
Em algum momento eu me perdi, perdi minhas referências, não sabia mais do que gostava ou do que precisava e comecei a ter crises de ansiedade e síndrome pânico. E aí iniciei minha jornada de volta à vida, como dizem: ou você vai no amor ou na dor. Eu fui na dor!
Olhar para trás hoje me faz ver que estou muito bem, mas nem sempre foi assim. Um dos meus primeiros desafios foi me separar. É realmente difícil entender que uma relação chega ao fim.
Separação já é um assunto difícil e ainda mais complicado porque não envolve só uma pessoa, são duas, ou mais, no caso de ter filhos.
Quando estamos no meio dessa “tormenta” e no início dessa jornada, talvez imaginemos que o outro seja culpado por uma relação não dar certo, e você vai me perguntar: será que não é mesmo? Pode até ser, mas eu te faço outras perguntas: você tentou mudá-lo durante esse tempo juntos, e não conseguiu? Você e ele fizeram as suas partes dentro da relação como deveria ser? Talvez sim, talvez não. Mas o fato é que se o outro não quiser mudar não conseguimos mudá-lo, mas se você quiser, você sim, pode mudar!!!
Foi exatamente isso que fiz, procurei olhar para dentro de mim e me entender inicialmente, porque me achar ainda seria uma tarefa um pouco mais difícil.
Quando você começa essa jornada, você não tem certeza do que vai acontecer, mas tem muita certeza do que quer: SER FELIZ!
É difícil olhar para nós mesmos, ver que temos defeitos e até mesmo qualidades, porque dependendo do estágio de falta de amor próprio em que estamos só conseguimos ver defeitos e nunca qualidades.
Se você está nessa situação eu te convido a fazer uma cartinha com o tema: Quem sou eu de verdade? Com suas qualidades e seus defeitos (tudo bem, somos humanos e humanos erram). Será que você está realmente disposto a olhar para sua vida? Olhe sem o olhar crítico e sim com o olhar de amor incondicional, aquele que aceita suas fragilidades e se propõe a iniciar um caminho de melhoria continua e também a aprender a se valorizar e entender que você tem sim, muitas qualidades, tem valor e merece ser feliz por você e com você!
É preciso muita coragem para voltar à vida, nem sempre vai ser fácil. Mas quem começar agora, logo ali na frente vai ter certeza, assim como eu, de que vale muito à pena. Eu sei que você pode e merece. Seja muito bem vinda ou bem vindo de volta à sua vida!
Esse é um dos meus artigos de uma série em que vou contar algumas experiências do que vivi, vi e ouvi nesses 10 anos em que estou vivendo a minha JORNADA DE VOLTA À VIDA. Espero que gostem, muita luz e até a próxima!
